Os 6 a 1 sempre na memória
Não tem como não lembrar dos seis a um, a maior goleada que o Cruzeiro aplicou
no Atlético, naquele quatro de dezembro de 2011, na Arena do Jacaré, em Sete
Lagoas. Aquele jogo salvou o Cruzeiro do rebaixamento, já que uma derrota levaria
o Cabuloso à segunda divisão. Logo depois a CBF mudou a fórmula do Brasileirão e
não repetiu clássicos regionais, na última rodada, para evitar tragédias futebolísticas
que marcam a história dos clubes.
Há uma versão para esta partida emblemática ( eu gosto desta palavra ) de duas
testemunhas “oculares” do fato. Eu narro o que elas disseram no livro “ O Futebol
Mineiro - 2019/2020 “. Vale conferir.
Estreia azul na Arena
No jogo deste domingo, o primeiro na nova casa do Galo, há uma situação
semelhante. Ainda não é a partida decisiva para o Cruzeiro, mas se perder o time
pode entrar no Z4 faltando apenas dez rodadas para o fim do campeonato. E sair de
lá não é nada fácil, já que neste ano há vários clubes grandes correndo risco de cair.
Uma vitória do Galo aproxima o alvinegro da zona de classificação da Libertadores,
o que restou depois do ano frustrante em que só veio o título do Campeonato
Mineiro.
A pergunta que não quer calar: o Galo vai pra cima para escrever a primeira vitória
sobre o maior rival na casa nova? O Cruzeiro vai crescer no clássico e derrotar o
adversário histórico? Vamos saber no apito final do juiz.
Equilíbrio e gol contra
O jogo começou com o Cruzeiro metendo uma bola na trave no primeiro minuto.
Aos dez, Hulk quase marcou em uma cavadinha que passou perto da trave. Aos 25,
Arana acertou um chute que raspou a trave esquerda de Rafael Cabral.Aos 30,
Matheus Pereira desperdiçou uma chance clara de gol para o Cruzeiro. A primeira
etapa foi equilibrada, com bom nível técnico, mas sem gols.
Na volta, logo no início, Arthur Gomes acertou um chute cruzado defendido por
Everson. Aos 12, outro chute perigoso na meta atleticana. Aos 15, os dois técnicos
começaram as substituições já que o calor estava forte, 26 graus em BH, às 17h30.
O Galo só chegou ao gol azul aos 40 minutos em uma cabeçada de Kardec
defendida pelo goleiro Rafael Cabral. Em seguida, gollllllllllll , só que contra de
Jemerson para o Cruzeiro.O Galo não conseguiu jogar bem no clássico que
terminou com a vitória azul por um a zero.
Alívio celeste
Os três pontos podem ter sido decisivos para livrar o Cruzeiro do rebaixamento. Já a
derrota não significou tanto para o Galo, que seguirá sua busca por uma vaga na
Libertadores.
Hoje o Cruzeiro escreveu na história da Arena MRV: “ Nós vencemos o primeiro
clássico na casa nova do Galo. E tenho dito!”
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