Com quase três meses de inauguração em jogos oficiais, o Galo já está colhendo os frutos de ter uma casa própria. De acordo com o clube, Arena MRV se tornou quatro vezes mais rentável que o Mineirão, onde o Atlético costumava mandar os jogos.
Segundo o levantamento realizado pelo time mineiro, em sete partidas no novo estádio, pelo Brasileirão 2023, a receita líquida foi de R$8,3 milhões, incluindo bilheteria, bares e estacionamento. Já no Mineirão, em sete jogos pela mesma competição, a receita líquida foi de R$1,9 milhão.
Outras importantes fontes de receita da Arena MRV são patrocínios de grandes empresas e eventos. Foram mais de R$ 110 milhões arrecadados. No antigo estádio o Atlético não tinha esse tipo de receita.
Apesar dos altos lucros, um dos grandes pontos debatidos pela torcida atleticana em relação a Arena MRV, é o alto valor pago em custos operacionais durante os jogos na casa do Galo. Em alguns casos, o valor chega a ser mais de 50% da renda bruta da partida.
De acordo com o Atlético, por se tratar de um equipamento novo os valores gastos ainda estão sendo estudados, mas “a tendência natural é que elas diminuam de forma significativa ao longo de 2024”.
O clube também informou que ao longo do próximo ano, diversas rubricas de custos serão gradativamente analisadas, como a necessidade do VAR presencial, que consome em torno de 25 mil reais por partida; aluguel de mobiliário, cerca de 22 mil; logística de trânsito, 30 mil; entre outros.
Na partida contra o Fluminense, o Galo teve de renda bruta de R$ 1.088.126,25. Em contrapartida, as despesas ficaram em R$ 921.448,05. O que dá uma renda líquida de apenas R$ 166.678,20
Até o momento o Galo jogou apenas sete vezes no estádio, sendo cinco vitórias e duas derrotas, o que torna o estádio importante no setor de arrecadação, mas também no âmbito esportivo.
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