Velório será realizado no Cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, na região norte da capital
Dona Jandira, uma das principais vozes do samba mineiro, morreu, aos 85 anos, em Belo Horizonte, na noite dessa sexta-feira (4). A artista, que já tinha um histórico de insuficiência cardíaca e doença crônica renal, estava internada e entubada no Hospital Metropolitano Célio Castro, no Barreiro, por conta de uma pneumonia. A causa da morte não foi divulgada.
Carinhosamente conhecida como "A Voz do Samba", Dona Jandira foi velada no Cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, na região norte da capital.
A artista, que conquistou gerações com sua interpretação marcante e profundo amor pelo samba, nasceu em Alagoas, onde se formou em pedagogia. A carreira artística começou já na maturidade, aos 66 anos. Na época, segundo o Almanaque do Samba – A Casa do Samba de Minas Gerais, que traça o perfil de mais de 100 sambistas, ela fundou o coral infantil Os Bem-te-vis, e precisou se inscrever na Ordem dos Músicos para poder coordenar o coral.
Dona Jandira falou sobre o início de carreira, com mais de 60 anos sobre a semelhança com outra negra guerreira: Clementina de Jesus, a “Quelé”. “Comecei aos 66 anos, idade um pouco avançada para uns, mas para mim não, pois me sinto com 30, 40 anos (solta uma gargalhada). É uma audácia. Clementina foi audaciosa. Sem comparações, mas também fui audaciosa. Costumo falar que sou (audaciosa), por isso estamos até hoje por aí”, ressaltou.
A importância do trabalho dela está, em grande parte, no diálogo com os clássicos da MPB (nomes como Ary Barroso e Lupicínio Rodrigues) e a nova geração de músicos, como o próprio Sérgio Moreira. “Dialogo com eles e também com a turma de rock, toco com menino de 20, 25 anos. Eles fazem a proposta, eu aceito e digo que eles também são audaciosos. Não é imitar, é fazer um trabalho com pessoas de outras gerações. "Até hoje, tenho dado conta”, brinca.
A Voz do Samba
ona Jandira falou sobre o início de carreira, com mais de 60 anos sobre a semelhança com outra negra guerreira: Clementina de Jesus, a “Quelé”. “Comecei aos 66 anos, idade um pouco avançada para uns, mas para mim não, pois me sinto com 30, 40 anos (solta uma gargalhada). É uma audácia. Clementina foi audaciosa. Sem comparações, mas também fui audaciosa. Costumo falar que sou (audaciosa), por isso estamos até hoje por aí”, ressaltou.
A importância do trabalho dela está, em grande parte, no diálogo com os clássicos da MPB (nomes como Ary Barroso e Lupicínio Rodrigues) e a nova geração de músicos, como o próprio Sérgio Moreira. “Dialogo com eles e também com a turma de rock, toco com menino de 20, 25 anos. Eles fazem a proposta, eu aceito e digo que eles também são audaciosos. Não é imitar, é fazer um trabalho com pessoas de outras gerações. "Até hoje, tenho dado conta”, brinca.